segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Já ouviram uma célebre frase que diz: ''Quando Pedro fala de Paulo para mim, sei mais de Pedro do que de Paulo'' ?
Pois é. Fiz o papel do Pedro e to até agora querendo morrer de raiva de mim mesma, porque eu sem querer querendo mesmo, botei lenha numa fogueira que já está alta. A das vaidades, sabe?
Fodeu.
Porra, eu detesto fofoca (acreditem, por favor). Isso já trouxe coisas horríveis pra mim, gente envolvendo meu nome em coisas terríveis, enfim...
No começo do ano mesmo, sofri muito com rádio-corredor na escola. Me falaram pra ficar longe. Eu fiquei. Mesmo assim, meu nome foi pra boca de Matilde. Foda.
SÓ QUE: Em agosto, meus problemas ~aparentemente~ acabaram. Porque a criadora deles estava fora. Ufa.
Só que as pessoas são venenosas, e vivem criando enredo. Depois disso, obviamente, não houve mais nada sério, porque além da demônia ter saído, estávamos até o pescoço de trabalho (como estou até hoje), portanto, sem tempo nem condições de ficar dando margem a qualquer fofoca ou falatório.
Até hoje. Sinto que caí numa armadilha.
Mas também não foi nada demais. Simplesmente falaram mal de uma pessoa que eu gosto muito, pessoa essa que me defendeu pra caralho, e quando eu vi que a pessoa falou mal dela para mim (!!!) fiz questão de dizer para a esposa dele, para que ele ficasse sabendo.
O foda é: essa criatura trevosa e meu amigo são declaradamente desafetos. E de acordo com meu amigo, esse cara é "desprezível''. E acreditem, ele é. O problema é que além da antipatia que um tem pelo outro, tem também as questões pedagógicas envolvidas, porque um não concorda com a maneira de trabalho do outro, aí que entra a questão da vaidade.
Eu tenho minha opinião e a escola inteira sabe, não preciso entrar em debates sobre a minha estratégia de trabalho.
Mas o trevoso não veio falar do meu amigo para mim à toa. Ele queria que de fato o recado chegasse. Eu na minha crise de justiceira, fui falar com a esposa dele e só depois eu me dei conta que caí na armadilha da rádio-corredor.

Me sinto tão mal por isso. Quero tanto que esse ano letivo acabe de uma vez e que o ano que vem eu possa recomeçar, de fato.

É complicado também, porque eu não sei como agir em situações como essa, em lugares como esse, em que a rádio-corredor opera com força. Nada do que se fala ali as pessoas entendem de uma maneira positiva. Tudo é levado na maldade. Eu as vezes peco porque converso bobagens, se a pessoa me dá abertura eu converso... e isso é um comportamento de risco lá. O silêncio é sempre melhor.

Aí se eu não falo nada, fico na minha, vou, faço o meu e vou embora: sou antipática e sonsa (como já ouvi uma vez).
Aí seu eu converso, bato um papo, converso sobre qualquer coisa: a pessoa já quer me envolver na teia da confusão.

Falar de vida pessoal eu não falo NEM FODENDO.
Falar de trabalho também não dá, porque a fogueira das vaidades tá lá alimentadíssima.

Saudades de quando era a professora metida e antipática.
Mas brincadeiras à parte, não sei o que fazer, falar.
O silêncio é sempre a melhor resposta. Mas até quando?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Eu sentei para começar a escrever sobre meu cansaço físico e mental. Dou de cara com o Maradona, morador de rua lá do centro de Niterói, estirado na calçada envolvido em uma poça gigantesca (não é exagero) de sangue. Aquela imagem me perturbou de uma maneira, que eu desisti do meu post egoísta e desisti de postar qualquer coisa. Neste momento estou com ódio do ser humano, aquela imagem não sai mais da minha cabeça. E como acontece com qualquer tipo de morte/morto que eu vejo, eu perco instantaneamente a fome. E eu to sem comer direito desde domingo. E vou continuar.
Eu gostaria de saber que tipo de filho da puta faz isso. Só isso. E os filhos da puta que compartilham essas imagens, esses me surpreendem. São filhos da puta que eu jamais pensei que fosse.
Tá na hora de rever minhas amizades no facebook e deixar um pouco de lado os relacionamentos sociais, melhor sair excluindo e nego virar a cara pra vc na rua do que vc ter ficar vendo coisa que não te diz respeito e te desagrada. Afinal de contas, lembrando sempre... NÃO SOU OBRIGADA.
Meu nível de intolerância com as pessoas ultrapassou qualquer limite do aceitável.
Me tranquem numa jaula, porque eu acho que nesse mundo escroto, a errada deve ser eu, que não compactuo com esse tipo de comportamento nocivo.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Que fase braba essa minha. tudo acontecendo, de uma vez, só me fudendo.
Mas também tem tanta coisa boa e bonita rolando...
Dizem que as pessoas precisam se agarrar em algo para viver, tipo: alguém que te ame e você ame, seu trabalho, seu estudo, seus filhos...
Eu tenho quase tudo. Então por que estou tão cansada e desanimada com a vida?
Minha cabeça tá como se fosse uma balança. Coisas boas e ruins, pesam quase igual. 
Mas o lado ruim tem a tendência a pesar mais :(

Mesmo 400g mais magra, ainda me sinto obesa, chateada, fracassada, de mal comigo, com o espelho, com minhas roupas, minha escova de cabelo... 

... Ai, Jesus.

2014 apareça porque eu eu estou apostando em você. Sem medo. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ensaio sobre a temida falsidade

Existe aquele tipo de gente falsa que atua tão bem, que você não percebe quando ela tá sendo falsa.
Existe aquele tipo de gente falsa que é tão descarada, que não sabe fingir, que fica evidente a falsidade da pessoa.
Dito isto, continuemos:
O segundo grupo, é o que MAIS me enoja no ser humano. Sério, sempre tive tolerância zero com quem age dessa forma tão baixa.
Penso que se a pessoa quer ser falsa comigo, ok. Mas disfarçar é essencial. O que os olhos não veem o coração não sente. Mas a situação fica muito chata quando se percebe a falha de caráter dela.
Isso me levava a atitudes extremas, eu brigava, discutia, criava antipatia declarada, botava a boca no mundo.
O tempo, esse lindo, me trouxe mais serenidade. Hoje eu acho de uma infantilidade tão grande quando vejo gente reclamando via redes sociais da falsidade de alguém.
Aprendi que o mundo é falso e ponto. As coisas são assim. Tudo é uma questão social. A cordialidade é o melhor bem que uma pessoa pode ter na vida. Se fazer de maluco é preciso.
Portanto, conviver é uma arte. E confesso, nem sempre eu domino. Mas eu tento muito, com vontade. E o meu primeiro exercício de convivência foi parar de me sentir vítima da falsidade e entrar no jogo da convivência da forma mais cordial possível.
Se me estressa, fica pra mim. Reclamar no facebook não vai me ajudar.
Fora que, desde que eu comecei a dar aulas, tenho reparado muito no comportamento humano, em geral.
Se meus alunos adolescentes tomam certas atitudes, eu já não faço mais. Não sou uma adolescente, sou adulta e preciso dosar minhas reações, embora nem sempre consiga, sou ser humano.
Mas eu gosto muito de usar esse filtro. Meus alunos fazem? Falam? Não falo e não faço.
E já sinto uma melhora significativa.
Tem gente que só tem tamanho né? Algumas vezes, nem isso tem.

domingo, 18 de agosto de 2013

Esta é a minha mensagem... ;)

Esta é a minha mensagem para todos os ''nossos'' dias. Até para aqueles dias em que nada esteja colaborando para nós dois. E eles virão. E o que será de nós. As vezes eu penso muito nisso...

Mensagem de amor - Paralamas do Sucesso

Os livros na estante
já não tem mais importância
do muito que eu li
do pouco que eu sei
nada me resta

A não ser 
a vontade de te encontrar
e o motivo eu já nem sei
nem que seja só para estar
ao teu lado só pra ler
no seu rosto
uma mensagem de amor

A noite eu me deito
então escuto
a mensagem no ar
tambores runfando
eu já não tenho
nada pra te dar

A não ser
a vontade de te encontrar
e o motivo eu já nem sei
nem que seja só para estar
ao teu lado só pra ler
no seu rosto
uma mensagem de amor

No céu estrelado
eu me perco
com os pés na terra
vagando entre os astros
nada me move
nem me faz parar

A não ser
a vontade de te encontrar
e o motivo eu já nem sei
nem que seja só para estar
ao teu lado só pra ler
no seu rosto
uma mensagem de amor



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Meu encontro com Parati.

Esse fds eu tirei para cuidar de mim. Da minha paz de espírito, na verdade. Eu andava muito, mais muito esgotada emocionalmente. Muito deprimida, muito chateada com a vida. Ano passado não fui a FLIP, estava namorando e o cara não queria ir ($$$), e eu tenho a péssima mania, de sempre anular minhas vontades em função de namorado. Aliás tinha. A partir desse ano eu decidi que nunca mais eu farei isso, porque, no final das contas, eu me fodo do msmo jeito, então, qual a diferença entre fazer ou não a vontade do outro? Nenhuma. Esse ano fui corajosa, reservei a pousada (que eu sempre fico) e pronto. Não dava mais pra voltar atrás. Juntei com muito suor o resto da pousada, mês a mês, contando moedinha. Cada mês que se passava, minha ansiedade aumentava. Eu pensava: ''será que vai ser legal ir sozinha?''. E olha, eu digo, com todas as letras, foi MUITO LEGAL. Conheci gente muito bacana, conversei com intelectuais, só papo interessante, conheci um palestrante da flip passada! Ele é muito gente fina, enfim, me senti no ''meu ambiente''. Acordei a hora que eu quis, dormi a hora que eu quis, andei pelos becos que eu quis, e o melhor de tudo, finalmente conheci Parati! Eu só conhecia o Centro Histórico e para mim, foi a realização de um sonho. Como eu estava sozinha, eu me senti uma aventureira rs, mas foi tão legal! O guia Gregório muito interessado em nos ajudar, nos ensinar, o Patrício, a Maria, o João, a Sue, o Mark, o Max e a Caroline foram meus companheiros de excursão. Gostei muito. Me emocionei, chorei sozinha de felicidade, admirei as estrelas e aquele céu incrível... Eu agradeci tanto a Deus por me dar a oportunidade de viver aquilo tão intensamente... sou uma pessoa feliz, apesar de tudo. Tenho saúde, eu enxergo, ando, me movo... é maravilhoso viver!
Como em toda e qualquer relação, eu e a Literatura entramos em muitas crises. Como essa atual. Toda vez que eu venho a Flip e vivo isso aqui eu me recordo a razão por ter me apaixonado por ela. E aí nossa relação entra nos eixos. É em Parati que renovamos nossos votos de amor e reforçamos nossos laços. Sou uma literata apaixonada.
Meu relato pra um amigo meu: ''então, fui dar uma última voltinha no centro histórico
fui jantar, tomar um chocolate quente... me despedir da flip
e voltei caminhando lentamente, e olhei pro céu,
pra variar, maravilhoso! Estrelado, lindo... agradeci muito por ter aquele céu lindo como companheiro fiel naquele fds, e pelos lugares lindos que conheci ontem, pela oportunidade de meditar um pouco mais sobre mim, de estar em contato com o melhor de mim, e lembrei de todas as lutas que venho passando no trabalho,
e aquilo me emocionou muito. peguei uma reta pra chegar na pousada, e andei olhando pra cima, no meio da rua, igual uma doida e chorando, mas de felicidade.
foi muito energizante essa viagem, rafa''

A vida ensina e avisa...

O que eu vou escrever aqui é muito simples e com certeza todo mundo um dia já ouviu isso de alguém. Seja da sua mãe na hora daquele esporro ou da sua namorada raivosa: ''Dê valor enquanto eu estiver aqui, depois que eu tiver ido, não adianta chorar''.
Pois é. Hoje uma pessoa muito querida perdeu sua batalha contra um câncer agressivamente metastático que a derrubou e ceifou sua vida em rápidos 3 meses.
Parece que foi ontem que recebemos essa notícia totalmente incrédulos. Tava bem, passou mal, foi pro hospital, pum, é câncer e sua mãe tem só mais uns 3 meses de vida. A coisa pareceu tão automática, que desde que ela descobriu a doença, realmente ela definhou. As sessões de quimio que com o passar dos dias já não fazia mais efeito e o médico cortou, as transfusões de plaquetas pra mantê-la menos fraca e na semana passada o médico cortou porque não tava mais adiantando, e a morfina, essa companheira inseparável até o momento de sua partida.
Ela se foi rapidamente. Não me despedi dela, não tive oportunidade de agradecê-la por tudo que ela fez pela minha família e principalmente por ter tido tanto carinho pela minha irmã. Tenho carinho especial por quem valoriza a minha irmã com tanta sinceridade e afeto.
Pedi hoje mesmo para que todos os meus amigos orassem por ela para que sua passagem fosse leve. Espero do fundo do meu não-religioso, porém muito credor coração que tenha sido.
Isso me faz lembrar de muita gente. De gente que se foi, de gente que tá aqui comigo. De gente que não soube valorizar a nossa presença, e de gente que EU não soube valorizar a presença. Só de pensar nisso já me sinto mal, porque fico pensando... eu prefiro, de verdade, passar por crises conjugais a ter que enfrentar uma quimio, prefiro encarar uma briga feia na família do que uma transfusão de sangue pra me manter de pé. Dizem que câncer é uma doença que afeta aquelas pessoas que guardam muita mágoa. Gente ressentida, frustrada. Mas eu acredito que não seja só essa doença, mas tantas outras...
Sabe o que evita o câncer e outras enfermidades? Amor. O mais puro e honesto sentimento. Não falo de amor carnal, falo daquele sentimento que eu tenho pelo meu pai, minha mãe, minha vó, minha irmã e por tantas outras pessoas... Quando você cuida, quando você rega suas relações com carinho, você só recebe benefícios de volta...
E é isso. Só amor...

domingo, 4 de agosto de 2013

Voltando...

Todos voltam ao campo. Final dos 15 minutos de intervalo. Começa o segundo tempo deste jogo emocionante que 2013 está proporcionando. Eu como jogadora, me desafio a todo momento a dar o melhor de mim. O meu time nem sempre tá em harmonia, mas como em qualquer batalha, é preciso arriscar.
Vamos. Não tenho previsões. O que foi ruim eu fiz questão de enterrar nas férias, o que foi bom eu trouxe pro coração. 
E juro que estou zerada. To aberta a todas as novas emoções. Peço mais tolerância, assim como peço mais tranquilidade pro meu segundo semestre. 
Preciso:
> Ir a academia pelo menos três vezes na semana (preciso curar meu pé e emagrecer, por que não?)
> Economizar uma grana por mês. Minha vida mudou e eu preciso me adaptar a ela. 
> Sofrer menos com a TPM. Meu corpo sofre todos mês com isso e eu fico a beira de enlouquecer cada mês. Sinto uma avalanche de hormônio querendo me sufocar e me matar.
> Me contaminar menos com o veneno alheio de cada dia.

Vou tentar... 




sexta-feira, 26 de julho de 2013

sábado, 8 de junho de 2013

Escolhas de uma vida
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody
Allen diz: 'Nós somos a soma das nossas decisões'.
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino
5 - pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra,
e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar 'minha
vida'.
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão
10 - de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar
com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro,
num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso
decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas
vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através
15 - do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento
doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são
válidas, mas há um preço a pagar por elas.
20 - Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada seis meses, ser casados de
segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem
disposto
e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o
autoconhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em
várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
25 - Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a
gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o
mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a
vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.
30 - Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para
arcar com as consequências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de
chance de darem errado. A escolha é sua...!

BIAL, Pedro. Escolhas de uma vida. Disponível em:
'<'http://www.pensador.info/autor/Pedro_Bial'/>'. Acesso em: 24 maio 2010.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

As vezes a gente não entende os desencontros da vida.
As verdades nunca ditas, o bem querer escondido,
a carência colocada a prova o tempo todo.
Nunca me disseram que eu poderia ser perfeitamente feliz sozinha. Até que um dia resolvi ficar.
E deu certo. Essa visão social de que você só é você estando com outro é completamente irracional.
Ontem eu tive que dar um banho de vivência em um amigo, mesmo ele tendo a minha idade. Não o culpo.
Até eu me desvencilhar das amarras do ''felizes para sempre'' eu sofri pra caramba. Mas a tempo de viver o que estou vivendo agora.
Estou feliz comigo mesma. Estou estudando muito, trabalhando muito, me divertindo muito na medida do possível e me dedicando aos meus hobbies. Me sinto tão plena e com uma satisfação de não dever nada disso a ninguém.
O que não signifique que estou exaltando a solidão. Há momentos que ela bate. Mas eu sei lidar com ela, cara a cara. E ela não me amedronta, e muitas vezes eu que escolho se quero encará-la ou não. Fica a meu critério.
O melhor de estar sozinho é que você tem  oportunidade de ser e fazer o que quiser e o que não quiser também. Sem constrangimento ou culpa.
Aliás, culpa. Essa aí deixou de ser companhia. Culpa de que? Eu poderia criar aqui um artigo de 20 páginas sobre a minha total declaração de ausência de culpa. Mas sabem de uma coisa? Deixa isso pra lá...
Agora, que eu me amo por inteira e amo até minha própria companhia, acho que estou começando a me livrar das amarras de um passado que me manteve escravizada até agora.
Meu coração bate novamente. Meu corpo vibra junto. No mesmo ritmo, melodia e compasso.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um dia...



Né?
Acredito que independente de como as coisas ocorram, uma coisa eu acredito fielmente: nossas histórias continuarão em uma outra dimensão, em um outro espaço.
Sem dor, sem sofrimento, sem desilusão.
E é nesse espaço que eu espero viver com você. Não mais nesse. Já não é mais possível.
E muitos relacionamentos que eu vejo por aí, são assim também (mas eu não conto pra eles).
Uma coisa é fato, nada é por acaso, tudo tem uma razão.
Estamos aqui para aprimorar nossas almas, e talvez, elas só se aprimorem separadas e só encontrem plenitude em outro plano.
Eu acredito e esperarei por esse momento. Amor puro nunca morre. Isso eu te prometo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Olha só. Eu ri, pq em qq situação da vida, vc precisar manter a calma. Primeiro de tudo: vc saiu ileso. Não tenha vergonha de demonstrar felicidade por isso, vc teve Deus ao seu lado, alegre-se. Quanto a menina, alegre-se ainda mais, ele levou um celular Leandro. Um celular não é nada. Eu posso perder o meu na esquina de casa. Mas se levarem só meu celular eu to no lucro. Eu não quero que ng me machuque, nem machuque vc. Entende? O valor que damos a certas coisas não valem nossa integridade física. Eu sei como vc se sente pq eu fui assaltada a mão armada, na minha testa só por causa de uma câmera fotográfica. Eu tive TEPT ( transtorno de estresse pós traumático) e fiz terapia por 2 anos para conseguir andar de ônibus sem me desesperar ou chorar. Quantos ônibus eu pego por dia, quantos vc pega por dia? Pois é. É disso que to falando. A sensação é horrível e a gente se sente uma merda, mas no final das contas, vc percebe que ele levou só um celular, e nem era o seu, não tenha vergonha disso. É cada um por si e Deus por todos. Não reaja. Se preserve. Detalhe: vc já falou nesse post mais de uma vez que tá no centro ainda, ou seja, tá dando mole mexendo no celular no meio da rua e dentro do busão. Vc não aprendeu nada com o acontecido? Tá dando mole ainda por que? Guarda isso, cara."

Resposta ao meu amigo que ficou puto pq eu ri do escândalo que ele fez no fb em virtude de um assalto que ele testemunhou.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eu ando triste. Aquela tristeza fininha, que gruda, difícil de curar, que tira as medidas da minhas lucidez, que me faz olhar ao meu redor e não enxergar encaixe pra mim.
Aquela agonia de se sentir em uma multidão de gente, te solicitando o tempo todo, chamando seu nome inúmeras vezes, te deixando louca de tanto ouvir vozes. Essa sou eu.
Aquela confusão mental de só se sentir bem só quando a solidão te faz compania, quando você escuta aquelas músicas chiclete dos anos 90 e lembra de alguma memória boa.
Minha tristezaé filha órfã daquela mãe sacana que preferiu a vadiagem e deu pra uma tia doida criar.
Meu problema é essa tristeza que me adoece, que me impede de ajudar quem precisa de ajuda.
Minha chateação é ver que ninguém mais olha por mim. Olham pra mim, mas não cuidam de mim.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dedico para _________.

Se não fossem as minhas malas cheias de memórias
Ou aquela história que faz mais de um ano
Não fossem os danos
Não seria eu
Se não fossem as minhas tias com todos os mimos
Ou se eu menino fosse mais amado
Se não desse errado
Não seria eu
Se o fato é que eu sou muito do seu desagrado
Não quero ser chato
Mas vou ser honesto
Eu não sei o que você tem contra mim
Você pode tentar por horas me deixar culpado
Mas vai dar errado
Já que foi o resto da vida inteira que me fez assim
Se não fossem os ais
E não fosse a dor
E essa mania de lembrar de tudo feito um gravador
Se não fosse Deus
Bancando o escritor
Se não fosse o mickey e as terças feiras e os ursos pandas e o andar de cima da
Primeira casa em que eu morei e dava pra chegar no morro só pela varanda se
Não fosse a fome e essas crianças e esse cachorro e o Sancho Pança se não fosse o
Koni e o Capitão Gancho

sábado, 27 de abril de 2013

Monomania

Já te fiz muita canção
São quatro, ou cinco, ou seis, ou mais
Eu sei demais
que tá demais

Eu chego com um violão
Você só tá querendo paz
Você desvia pra cozinha
E eu vou cantando atrás

Hoje eu falei
pra mim
Jurei até
Que essa não seria pra você
Agora é


Hoje eu falei
pra mim
Jurei até
Que essa não seria pra você

Se juntar cada verso meu
E comparar
Vai dar pra ver
Tem mais você que nota dó
Eu vou ter que me controlar
Se um dia eu quero enriquecer
Quem vai comprar esse CD
Sobre uma pessoa só?


Hoje eu falei
pra mim
Jurei até
Que essa não seria pra você
Agora é

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Impressões do 1º BI.

Oi gente. Estou aqui para dar minha versão do que foi o primeiro bimestre. Vamos lá:
Cheguei muito motivada, pela possibilidade de trabalhar naquilo que finalmente havia me preparado tanto! Muitos planos, mas muitas idealizações. E isso até certo ponto foi ótimo, mas me quebrou em inúmeros aspectos.
Quando se trabalha com crianças (incluo aí até os 17 anos), você é obrigado, veja bem, o-bri-ga-do a dançar conforme a música. Nem sempre a melodia te agrada. Dito isto, continuemos.
Eu sempre fui uma pessoa de mente aberta e de espírito livre e sempre desejei criar nos meus alunos essa mesma sensação. Errado. Eu não tenho esse poder. Não temos tempo, não temos apoio, não temos instrumento para isso. Os professores, os coordenadores, enfim, todos trabalham da forma mais engessada possível. E isso não é culpa de um ou de outro, é todo um sistema que se encontra em plena decadência. Pois é, eu trabalho para um sistema deficiente de hierarquia escolar, de educação básica (entende-se aquela que o aluno que traz de casa), dos interesses financeiros e de toda uma série de fatores que se eu for listar, eu me perco até no raciocínio.
Conheci gente muito boa disposta a mudar o mundo. Mas conheci gente muito hipócrita e cheia de maldade na cabeça. Até aí, ok. Não é a primeira vez nem a última que eu verei esse tipo de coisa.
Dentro de sala de aula, eu não consigo atingir meus objetivos pessoais enquanto profissional, entendem? Aqueles planos que disse no segundo parágrafo. Reparei que a medida que o tempo passa (coloque décadas aí) as crianças estão ficando cada vez mais ingênuas e não de uma forma positiva. Estão sem conhecimento prévio de mundo, um pouco abobalhadas pelo excesso de informação que a tecnologia oferece, acostumadas com o fácil e mastigado. Salvo raríssima exceções (Graças a Deus), criamos crianças NÃO-pensantes. É assustador a maneira como elas se deixam levar pelas circunstâncias sem olhar para trás. Eu na idade delas era muito diferente. E tenho ciência que a próxima geração será de crianças inexpressivas. Isso dá muito medo por mim, que já não sei mais o meu real papel nessa sociedade de bosta, e medo por eles, que são tão bons, com uma pureza que chega a enternecer, jogados nessa selva sem nenhum tipo de preparo. Eu tento, mas nem sempre consigo.
Uma coisa boa, é que eu me humanizo cada vez mais, e isso me torna uma pessoa melhor. Estar em contato com elas me transforma a cada dia que passa, a olhar a vida com mais ternura. E isso, só quem é professor conhece e sabemos que isso não tem preço. Eu aprendo mais com elas do que eles comigo. É incrível e emocionante. Sempre fui aquela com enorme senso de justiça, doesse a quem fosse, mas lidar com os pequenos nos traz aquela necessidade de pesar prós e contras, refletir nas consequências, ou seja, eu aprendi com eles o que é a tal da EMPATIA.
Um fato ruim sobre mim, eu continuo com a arte de acumular tarefas. E o foda é, não to dando conta. Não por eles, nada disso, mas porque eu não ainda não aprendi a me organizar. E isso tem gerado uns resultados pelos quais fui chamada a atenção. Com RAZÃO. O problema é: eu odeio ser chamada a atenção. Fico nervosa, irritada e mal humorada. Com a pessoa? NÃO. Comigo. Porque eu me sinto constrangida e fico muito envergonhada perante ela. E isso me atormenta eternamente. Sério, dificilmente eu esqueço uma bronca. Aliás, nunca esqueço. E isso me leva a loucura, exaustão e esgotamento. Fico me consumindo, sofrendo, cobrando a mim mesma. E em vez de ficar calma e olhar as coisas com nitidez, eu me perco. Aí se cria aquele espírito perfeccionista em mim que não existe, mas tá ali, me assombrando. Não me ajuda em nada, só atrapalha, essa porra.
Eu preciso trabalhar meu autocontrole. Isso é algo que eu estou tentando, às duras penas, mudar. Pelo menos no trabalho. Fica aí minha resolução pro próximo bimestre.
Acho que é isso, viver é complicado demais. Mas eu to no lugar certo, estou me adaptando, e acredito que isso faz parte do processo.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

:(

Ando triste, caída, cabisbaixa, sorumbática, desmotivada,
cansada, esgotada, mau humorada, estressa.
Tantos adjetivos que eu tenho até vergonha.
Não to bem comigo mesma. Me sinto confusa, completamente perdida.
To vivendo meio que no automático e isso me deixa muito puta.
Acho que eu to muito desiludida com a minha profissão. Pelo menos para
os segmentos que dou aula.
Eu sou um um espírito livre, pessoas como eu não vivem engessadas.
To com vários problemas de ordem pessoal, familiar e isso tudo tem me deixado
muito a flor da pele.
Parei de fazer meu tratamento com anticoncepcionais porque estou com espinhas e engordei, isso ocasionou uma revolução hormonal que eu não to dando conta.
To na merda, resumindo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Do outro lado não sei não...

"Aviso aos navegantes
tem mais alguém aí?
Só ouço o som da minha
própria voz a repetir...
...SOS Solidão...

domingo, 24 de março de 2013

''faça isso amiga...
faça por você o que mais ng pode
eu pelo menos tenho pensado assim
preciso fazer um esforço e trilhar esse momento que é só meu
eu tenho que sofrer sozinha, rir sozinha, suportar as dificuldades, curtir, com mais ninguém
pq lá na frente só eu saberei o valor que esse momento terá no meu futuro.
vou estudar um pouco.
pense nisso
e fica bem!
o momento é seu!
Beijos amoreco''

Minha amiga Camila tá com uns problemas. E tá bem desanimada e chateada (com razão). A deixei com essas singelas palavras, porque quem tá de fora geralmente enxerga com mais clareza. E eu tenho aplicado esse conselho a mim direto. 
O momento é meu. O cansaço é meu, o mau humor é meu, os erros são meus, os mal entendidos também. 
E é difícil viver isso. Muito. Pra mim então, tem sido um inferno, porque eu sempre fui uma menina mimada. Eu era uma boneca. De porcelana chinesa. 
Choro quase que diariamente por problemas variados. Meu emocional tá uma merda. To na pior crise da vida. 
Mas eu sei, que quando eu começar a colher os louros da vitória, a única responsável será eu. Merecedora mesmo, sabe?
Agora eu sei como agir em certas situações. Adquiri experiência e as próximas crises serão administradas com mais tranquilidade. Por exemplo, não creio que eu vá sofrer muito na virada dos trinta, nem dos enta. 
Hoje eu sei de tudo que eu vou abrir mão nos próximos anos. Confesso que já estou resignada. 
O momento é de cansaço, esgotamento físico e mental para todos. Inclusive eu. 
Mas eu sei que a virada virá. 
O momento é meu. E eu faço questão de mostrar que to nessa sozinha. Chega de coadjuvantes. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Back to real


Hoje foi uma dia produtivo. Acordei, fui trabalhar, voltei pra casa, almocei, resolvi umas pendências, tirei meu cochilinho e fui pro minicurso que to fazendo na UFF.
To tentando me focar, aliás, tentando focar SÓ em mim.
Algumas coisas andam mexendo comigo, de uma forma que eu não havia sentido faz tempo. E só hoje que eu me dei conta. Fiquei até surpresa.
Depois disso fiquei pensando fixamente nisso, e sei lá... Simplesmente estou com medo.
Estou me desprendendo de um laço, de forma definitiva, e eu não estava preparada pra viver esse momento. No fundo eu tenho um pouco de carinho pela situação, nada legal, mas que eu insistia em viver.
Então, eu to... medrosa.
De me lançar no mundo de novo, sabe.
Não sei se isso que estou sentindo faz algum sentido, não sei se mais lá na frente eu vou dar de cara na parede. Não sei. E não to afim de experimentar mais nada. Atualmente quero trilhar caminhos seguros...
Mas não sei como agir. Pela primeira vez, não sei como agir.
Queria respostas.
Mas não sei onde achá-las.

sábado, 2 de março de 2013

Reflexões de um sábado morto.

Eu estou parada, olhando pro nada fixamente, e sempre vem uma voz irritante e bem fininha: ''desiste Laísa''. Por alguns segundos, eu penso em seguí-la, pensando ser essa a melhor forma de resolver as coisas. Bem radicalmente. Mas não é nada disso q vcs estão pensando. Não sou esquizofrênica. Não escuto vozes reais. São vozes vindas do coração. Talvez eu possua uma esquizofrenia advinda de muitos planos não concluídos, de muitas loucas ilusões, de muita confiança depositada num poço.
Eu tenho conhecido muita gente negativa, que de forma ou de outra, querendo ou não, me acenderam o pior lado. E eu não falo de gente que conheci semana passada, ou há dois meses atrás. Pode botar anos nisso. Quem lê meu blog, pelo menos tentou ler, sabe do que eu to falando. Eu passei por maus bocados já. 
Hoje eu estava brincando com Camila e só depois fui reparar que na minha brincadeira, tinha muita verdade. Estava sendo espontaneamente sincera. Falei assim: ''Amiga, nós somos aquilo nós namoramos''. CARALHO. 
Essa doeu profundamente em mim e eu fiquei puta por ter tirado essa conclusão. Porque... eu não tava errada. E eu fiquei puta, porque eu enxerguei uma verdade. Uma verdade que me é inconveniente. Que eu não quero crer.
Ao mesmo tempo que isso me alegra, isso me dilacera por dentro, porque de qualquer forma, significa que eu tenho uma grande mudança pra fazer na minha vida. Tomar um rumo, mesmo. Seguir um caminho, ir e não olhar pra trás. Eu já venho fazendo isso há 3 meses, mas parece que hoje isso se deu com mais clareza. 
Sempre fui uma pessoa segura de mim, mas nunca fui segura em relação ao mundo. E essas pessoas que pela minha vida passaram, não me passaram segurança. Muito pelo contrário. Pelos olhos delas, eu via um mundo dissimulado, ou trágico, ou até insano. 
Não sou uma otimista. Mas isso tem se dado com tanta frequência que eu sinto necessidade de me abrir pro mundo de forma mais plena e menos impulsiva. Não que eu não tenha sido feliz. Eu fui. Mas quando a tristeza veio, chegou com força. E me desestabiliza. 
Mais do que nunca eu me vejo de hoje em diante seguindo uma estrada, completamente só. Não que eu tenha pedido por isso, não que seja por vontade minha, mas porque, todas as pessoas que conheci até hoje não me acompanharam. 
Enquanto eu sempre fiquei vislumbrando futuro e criando metas, elas foram ficando... parando... e eu, mesmo olhando pra frente, me agarrava a elas pelas pontas dos dedos... Sempre havia um elo entre nós.
E sabem o que é mais triste? Eu não vejo mais nenhuma ligação com ninguém. 
Porque hoje, durante aquela brincadeira com Camila, totalmente inocente, eu enxerguei aquilo que eu realmente mereço. E eu não mereço pessoas que me prendam em passados, em traumas, em loucuras, em negatividade. Nada disso me fez melhor. Me fez crescer, amadurecer, verdade. Mas eu não sou uma pessoa melhor. E quando eu pensava que estava sendo uma pessoa melhor, é porque eu parava no meio dessa ''estrada'' pra ficar olhando pro nada junto com essas pessoas. E eu não ía a lugar algum. 
Perceberam? Durante TODOS esses anos, não fiz nada por mim, mas sempre pelo outro. Não de uma forma generosa, mas de uma forma desesperada de obter uma parceria, que só existia, na minha cabeça. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tenho estado muito triste. Esse foi um mês de terror pra mim, muito cruel mesmo.
Crise financeira, crise de idade (?), crise afetiva, crise profissional (?). 
Não entrarei em detalhes, até porque, há muito eu venho com vontade de chegar aqui,
escrever um monte... Todas as noites que eu encosto a cabeça no travesseiro, eu imagino o texto pronto, geralmente é assim né... 
Antes de tomar qualquer atitude, eu paro e escuto minha musiquinha. É de lei. Eu posso estar em qualquer pior, mas a música é a minha vida. E vejam só vocês, qualquer ritmo. Tudo que eu preciso é ser embalada por um arranjo, uma melodia pra sentir a vida fluindo novamente...
E quando isso acontece eu já não quero mais escrever, só quero ficar quietinha. 
Eu to assim ultimamente. Me isolando. Me destacando. 
Não de uma forma arrogante, mas de uma forma triste, como poucas vezes na vida eu já fiquei. 
Hoje novamente num momento desabafo com minha avó ao telefone, nervosa e aos prantos, reafirmei minha vontade de ir embora viver em João Pessoa. 
Eu sei, vocês sabem, todos nós sabemos que isso não é o que eu quero. Mas será que eu não quero mesmo? Não sei, fico pensando. As vezes acho que seria melhor pra mim. Recomeçar. Do zero, em todas as áreas da vida. Ainda sou nova, ainda tenho bastante tempo. 

Eu deveria estar feliz. Eu pedi com tanta força e tanta fé para que Deus mudasse a minha vida nesse ano de 2013 em vários aspectos. E as mudanças estão acontecendo. Eu estou fazendo o que eu quero (não exatamente, né, mas tá bom). Sou agradecida e peço perdão a Deus por meus rompantes depressivos.
Mas é sério. Algo não está legal. 

Eu só quero... ficar na minha... e triste. 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ficção que pode ser real.

''É tão estranho, ela diz. Passei a vida
inteira batendo ponto, com horário pra tudo.
Quando me aposentei, arranquei o relógio do
pulso e joguei fora. Finalmente eu seria livre.
Aí apareceu essa doença. Quando tive tempo,
descobri que meu tempo tinha acabado".

Eliane Brum - A mulher que alimentava

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Assuma sua hipocrisia

As pessoas enchem a boca para falar de hipocrisia, um mal a ser combatido, exterminado. Mas é com muito pesar que venho lhe dizer, você é um grande hipócrita. Eu sou. Nós somos. E mesmo assim, temos o direito de ser contra. Somos humanos. Ponto.
O que eu fico muito chateada, é ver e ouvir gente muito boa, indo pelo senso comum, porque é algo que soa como ''correto''. Tá aí, mais uma triste constatação. Não somos corretos. Eu não sou, você não é. Ponto.
Compartilhar discursos e ideias da maioria só mostra que você não é capaz de pensar e articular argumentos sozinho.
Você tem o direito e o dever, de ser o que quiser, e gostar do quiser, e nem por isso, entrar num ringue e defender a justiça, igualdade social e a educação, se você é um sujeito que fura fila de banco, de boate (falsifica RG), gasta o dinheiro das contas pra sair e badalar, tem amor por camarotes e áreas vips.
Então quem somos nós pra julgar teu próximo de uma maneira tão acalorada se VOCÊ também gosta e curte uma vida boa. A culpa não é sua.

Amigos, leiam esse texto que eu catei no google, a respeito daquele comentário super FAIL que atribuem a Luis Fernando Veríssimo. http://www.everaldovilela.com/2011/02/08/sobre-o-bbb-e-o-texto-atribuido-a-luis-fernando-verissimo/

Antes de saber que esse texto não era dele, eu já meti meu bedelho numa primeiro oportunidade e questionei essa autoria. Logo abaixo, confirmaram minha dúvida, não era dele mesmo. Agora num segunda oportunidade compartilharam esse mesmo texto e eu já fui amigavelmente e delicadamente dizer que não era do Veríssimo. Espero que a pessoa leve de boa. Gostaria de ser corrigida caso fizesse algo parecido.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

I, I love you like a love song baby,
And I keep hittin re-pe-pe-peat...

Me rendo a doçura da Selena. Só nessa música.

Caminhando e cantando.

Olha o caminho que eu começo a pintar e escrever a partir de amanhã.
E eu sei que será longo, muitas vezes árduo e sempre difícil. Algumas vezes eu irei chorar,
outras eu vou morrer de rir, mas eu estou aqui nessa vida pra isso, pra botar a cara.
Só o que sei é que onde ela vai dar, seja onde for, serão por meus únicos créditos.
Estou nervosa, mas eu sei que vai dar td certo, hoje eu confio muito mais em mim.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Se vcs, meus amigos, soubessem o quanto minha vida é louca...
As vezes eu me canso de passar sempre pelas mesmas turbulências.
É sempre uma discórdia, um mal entendido, um festival de caprichos, eu já estou saturada de sempre dar o mesmo conselho e não ser ouvida nunca, mas sempre ser chamada a opinar.
Pra que? Sério? Faz diferença? Não faz.
Já falei várias vezes aqui da minha vontade de fugir de tudo, de todos, sumir, viver na minha bolha. Mas eu sei que essa atitude também não é legal.
Estaria agindo como uma menina mimada. É justamente contra esse monstro que eu estou batalhando. Ter que lidar com os caprichos alheios é um pé no saco.
Ainda mais quando mimo vem junto com rebeldia sem causa, e eu não suporto essas coitadices sem motivos.
Eu sou muito prática, muito racional, então isso vem e me desestabiliza. É complicado.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

''...Não sei o que em mim
só quer me lembrar
Que um dia o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois
Pouco antes de o ocidente se assombrar''

:s

Essa linda sou eu, as 6h30 da matina, pronta pra ir ao Dom Bosco de Brasília. Nota mental para mim mesma: nunca, jamais em tempo algum, usar blush quando a cara tá inchada de sono.
Eu to a própria filha do papai noel. haha

Ai, gente... to com tanto medo... mas ao mesmo tempo to tão feliz...
Será que é possível mesclar sentimentos tão distintos em um só coração? Porque é assim que o meu está agora... De qualquer forma, eu não sou refém do medo. Vou botar a cara. Meu sobrenome é coragem...
Mas sei lá, sabe. Não sei.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Uma definição sobre mulheres livres

MULHER SEM VÍRGULA

Tenho amigas lindas, inteligentes, divertidas e independentes sem namorado. E sabe por que elas estão sem namorado?

Porque são lindas, inteligentes, divertidas e independentes.

O homem ainda tem medo da mulher com autonomia. Da mulher que não dependa dele financeiramente. 

Da mulher que faz piada, e não somente ri das piadas dele.

Da mulher que fala abertamente de sexo.

Da mulher que precisa de sexo e gosta de sexo.

Da mulher que se veste bem e tem ideologia.

Da mulher exigente, que não aceitará cantada com erros de português.

Da mulher educada, que não leva desaforo para casa.

Da mulher resolvida, mãe, viajada, informada, leal aos amigos.

Homem tem medo de alguém que vai desafiá-lo socialmente, intelectualmente, profissionalmente.

Tem medo de perder na conversa (mas amor é perder mesmo, de qualquer jeito).

Homem tem medo de mulher com opinião, que discorde dele na frente dos amigos, na frente da família.

Homem tem medo de ser passado para trás e daí não anda para frente.

Homem ainda deseja Amélia, a figura submissa, obediente, que se esconde no romantismo e dentro de um casamento.

Até quando?


Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Certezas


Hoje com toda certeza eu me enxergo como uma pessoa muito mais feliz, até porque hoje eu com toda certeza  me amo muito mais. E acima de tudo, tenho mais certeza das coisas que quero. E se foi preciso perder em algo para ganhar mais a frente, então a tristeza não faz morada em mim por nada que tive que abrir mão.


LC

I'm titanium!!!


Nada a perder...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Creep - Radiohead


"I want you to notice
When i'm not around
You're so fucking special
I wish i was special...''

E nessa mistura de ansiedade, com felicidade e realização, me deparo com essa música que eu amo pra caralho (desculpa o palavrão), e me faz lembrar o tempo todo de você.
Vou pra Brasília e ouvir essa música seguidamente no mp3? SIM ou COM CERTEZA?

Então é isso... pelo menos a saudade e a lembrança são todas minhas...

domingo, 13 de janeiro de 2013


"Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" 1 Coríntios 7



Hoje me dei conta de que as
pessoas vivem a esperar por algo
e quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas
Sentem que não merecem
Que o tempo certo ainda não chegou
E a vida passa
E os momentos se acumulam 
como papeis sobre uma mesa...


Cecília Meireles