segunda-feira, 15 de junho de 2015

De fevereiro para cá, muita coisa mudou. Minha vida mudou, minha rotina se estabeleceu com mais força, minha cabeça tem mudado bastante, as pessoas ao meu redor tem se transformado cada vez mais rapidamente.
Tenho tido pouco tempo livre. Bem verdade. Chego em casa e continuo trabalhando, estou praticamente há um mês corrigindo provas, testes e simulados e eles não parecem ter fim nunca. Bem na verdade as vezes acho que estou beirando um burn out. Tem sido dias dificílimos.
Entretanto, não deixo de fazer nada e isso de certa forma tem colocado minha cabeça no lugar. Não me bitolei, não me isolei, não me afundei em um mundo onde só eu poderia alcançar. Isso tem permitido que as pessoas compreendam e tenham boa vontade com minha rotina doida e aceitem isso na vida delas, porque essa é a minha vida. E isso me deixa sempre aliviada.
Mas ando cansada. As vezes de tudo. De vez em quando da obrigação de estar sempre presente, ou sempre marcando alguma presença. As vezes do meu trabalho que me pesa muito.
Todas as tecnologias disponíveis e muitas vezes me vejo sem forças para ler todos os grupos, todas as solicitações de whatsapp, de facebook, de emails... As pessoas andam sempre querendo mais e mais. E nem sempre dou conta, Me sinto por vezes culpada. Mas logo a culpa passa, não sou duas.
E justamente por ser uma só eu me sinto incapaz de dar conta de tudo.
Meu trabalho parece estar entrando em um momento "interessante". Já não me cobro tanto. As pessoas já sabem o que esperar de mim e eu precisava dessa segurança pra seguir em frente depois de tanto perrengue.
Meu coração nunca esteve tão tranquilo.
Minha família (apesar de muitos pesares) nunca esteve tão unida.
Tenho buscado cada vez mais a Deus, tenho procurado vivenciar o amor cristão sempre que possível.
Tenho estado mais leve.
E aí eu acho que essa vida insana tem me trazido isso, a preocupação certeira, o foco no que de fato importa. O resto sempre será resto.
E estou bem com isso.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Caminhando e cantando...

Olá, blog. Olá, 2015. Voltei.
Amanhã começa meu ano letivo em sala de aula. Estou em um misto de dor e desespero, passando de leve por uma fina esperança. TUDO ISSO, por causa de uma única turma.
2014 foi um ano cruel.
2013 foi ano de aprendizados.
2012 foi um ano triste.
2011 foi estranho.

Chega dessa porra.
Não espero absolutamente mais nada da vida. Viver já é trabalhoso demais, se eu conseguir viver e sobre-viver, já me dou por satisfeita.

Não espero mais tristezas, não espero mais alegrias. Espero passar. Passar por tudo.
Espero ser cada dia mais mulher, espero cada dia ser mais professora assim como também espero ter mais e mais consciência do meu papel na sociedade e saber o que mereço e o que não preciso.

As expectativas criadas em torno da minha vida e do meu futuro deram um combustível avassalador em uma depressão extremamente fora de hora ano passado. Não é fácil levar certos tombos e depois levantar.

Eu prometo:

*Não criar expectativas em relação a ninguém que me cerque.
*Confiar apenas nos meus escolhidos familiares
*Não soltar por aí minhas angústias, tem gente que se felicita com elas
*Não soltar por aí minhas vitórias, tem gente que se aborrece com elas
*Ser uma profissional cumpridora do meu dever e apenas dele. Doa a quem doer.
*Me impor diante de pessoas que pensam estar me coagindo, quando na verdade estava apenas dando corda para que elas se enforquem. Não mais.
*Procurar agir com pelo menos 55% de razão nas situações que me ocorram. Já vai me ajudar muito.
*Não permitir que qualquer um brinque com meus sentimentos, faça a baderna que quiser com a minha vida e achar que depois de dois meses as coisas vão continuar do jeito que eram.
*Permitir que essas mesmas pessoas enxerguem que elas estão fazendo papel de otárias, apenas.

É bater palma pra maluco dançar.
É se fazer de maluco pra sobreviver.

Começo um ano de maneira bem pessimista. Se ao longo dele, esse cenário mudar, então eu acreditarei que tudo um dia se  ajeita de verdade. Se não, ok. Já sei o que esperar.