segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tenho estado muito triste. Esse foi um mês de terror pra mim, muito cruel mesmo.
Crise financeira, crise de idade (?), crise afetiva, crise profissional (?). 
Não entrarei em detalhes, até porque, há muito eu venho com vontade de chegar aqui,
escrever um monte... Todas as noites que eu encosto a cabeça no travesseiro, eu imagino o texto pronto, geralmente é assim né... 
Antes de tomar qualquer atitude, eu paro e escuto minha musiquinha. É de lei. Eu posso estar em qualquer pior, mas a música é a minha vida. E vejam só vocês, qualquer ritmo. Tudo que eu preciso é ser embalada por um arranjo, uma melodia pra sentir a vida fluindo novamente...
E quando isso acontece eu já não quero mais escrever, só quero ficar quietinha. 
Eu to assim ultimamente. Me isolando. Me destacando. 
Não de uma forma arrogante, mas de uma forma triste, como poucas vezes na vida eu já fiquei. 
Hoje novamente num momento desabafo com minha avó ao telefone, nervosa e aos prantos, reafirmei minha vontade de ir embora viver em João Pessoa. 
Eu sei, vocês sabem, todos nós sabemos que isso não é o que eu quero. Mas será que eu não quero mesmo? Não sei, fico pensando. As vezes acho que seria melhor pra mim. Recomeçar. Do zero, em todas as áreas da vida. Ainda sou nova, ainda tenho bastante tempo. 

Eu deveria estar feliz. Eu pedi com tanta força e tanta fé para que Deus mudasse a minha vida nesse ano de 2013 em vários aspectos. E as mudanças estão acontecendo. Eu estou fazendo o que eu quero (não exatamente, né, mas tá bom). Sou agradecida e peço perdão a Deus por meus rompantes depressivos.
Mas é sério. Algo não está legal. 

Eu só quero... ficar na minha... e triste. 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ficção que pode ser real.

''É tão estranho, ela diz. Passei a vida
inteira batendo ponto, com horário pra tudo.
Quando me aposentei, arranquei o relógio do
pulso e joguei fora. Finalmente eu seria livre.
Aí apareceu essa doença. Quando tive tempo,
descobri que meu tempo tinha acabado".

Eliane Brum - A mulher que alimentava

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Assuma sua hipocrisia

As pessoas enchem a boca para falar de hipocrisia, um mal a ser combatido, exterminado. Mas é com muito pesar que venho lhe dizer, você é um grande hipócrita. Eu sou. Nós somos. E mesmo assim, temos o direito de ser contra. Somos humanos. Ponto.
O que eu fico muito chateada, é ver e ouvir gente muito boa, indo pelo senso comum, porque é algo que soa como ''correto''. Tá aí, mais uma triste constatação. Não somos corretos. Eu não sou, você não é. Ponto.
Compartilhar discursos e ideias da maioria só mostra que você não é capaz de pensar e articular argumentos sozinho.
Você tem o direito e o dever, de ser o que quiser, e gostar do quiser, e nem por isso, entrar num ringue e defender a justiça, igualdade social e a educação, se você é um sujeito que fura fila de banco, de boate (falsifica RG), gasta o dinheiro das contas pra sair e badalar, tem amor por camarotes e áreas vips.
Então quem somos nós pra julgar teu próximo de uma maneira tão acalorada se VOCÊ também gosta e curte uma vida boa. A culpa não é sua.

Amigos, leiam esse texto que eu catei no google, a respeito daquele comentário super FAIL que atribuem a Luis Fernando Veríssimo. http://www.everaldovilela.com/2011/02/08/sobre-o-bbb-e-o-texto-atribuido-a-luis-fernando-verissimo/

Antes de saber que esse texto não era dele, eu já meti meu bedelho numa primeiro oportunidade e questionei essa autoria. Logo abaixo, confirmaram minha dúvida, não era dele mesmo. Agora num segunda oportunidade compartilharam esse mesmo texto e eu já fui amigavelmente e delicadamente dizer que não era do Veríssimo. Espero que a pessoa leve de boa. Gostaria de ser corrigida caso fizesse algo parecido.