segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Já ouviram uma célebre frase que diz: ''Quando Pedro fala de Paulo para mim, sei mais de Pedro do que de Paulo'' ?
Pois é. Fiz o papel do Pedro e to até agora querendo morrer de raiva de mim mesma, porque eu sem querer querendo mesmo, botei lenha numa fogueira que já está alta. A das vaidades, sabe?
Fodeu.
Porra, eu detesto fofoca (acreditem, por favor). Isso já trouxe coisas horríveis pra mim, gente envolvendo meu nome em coisas terríveis, enfim...
No começo do ano mesmo, sofri muito com rádio-corredor na escola. Me falaram pra ficar longe. Eu fiquei. Mesmo assim, meu nome foi pra boca de Matilde. Foda.
SÓ QUE: Em agosto, meus problemas ~aparentemente~ acabaram. Porque a criadora deles estava fora. Ufa.
Só que as pessoas são venenosas, e vivem criando enredo. Depois disso, obviamente, não houve mais nada sério, porque além da demônia ter saído, estávamos até o pescoço de trabalho (como estou até hoje), portanto, sem tempo nem condições de ficar dando margem a qualquer fofoca ou falatório.
Até hoje. Sinto que caí numa armadilha.
Mas também não foi nada demais. Simplesmente falaram mal de uma pessoa que eu gosto muito, pessoa essa que me defendeu pra caralho, e quando eu vi que a pessoa falou mal dela para mim (!!!) fiz questão de dizer para a esposa dele, para que ele ficasse sabendo.
O foda é: essa criatura trevosa e meu amigo são declaradamente desafetos. E de acordo com meu amigo, esse cara é "desprezível''. E acreditem, ele é. O problema é que além da antipatia que um tem pelo outro, tem também as questões pedagógicas envolvidas, porque um não concorda com a maneira de trabalho do outro, aí que entra a questão da vaidade.
Eu tenho minha opinião e a escola inteira sabe, não preciso entrar em debates sobre a minha estratégia de trabalho.
Mas o trevoso não veio falar do meu amigo para mim à toa. Ele queria que de fato o recado chegasse. Eu na minha crise de justiceira, fui falar com a esposa dele e só depois eu me dei conta que caí na armadilha da rádio-corredor.

Me sinto tão mal por isso. Quero tanto que esse ano letivo acabe de uma vez e que o ano que vem eu possa recomeçar, de fato.

É complicado também, porque eu não sei como agir em situações como essa, em lugares como esse, em que a rádio-corredor opera com força. Nada do que se fala ali as pessoas entendem de uma maneira positiva. Tudo é levado na maldade. Eu as vezes peco porque converso bobagens, se a pessoa me dá abertura eu converso... e isso é um comportamento de risco lá. O silêncio é sempre melhor.

Aí se eu não falo nada, fico na minha, vou, faço o meu e vou embora: sou antipática e sonsa (como já ouvi uma vez).
Aí seu eu converso, bato um papo, converso sobre qualquer coisa: a pessoa já quer me envolver na teia da confusão.

Falar de vida pessoal eu não falo NEM FODENDO.
Falar de trabalho também não dá, porque a fogueira das vaidades tá lá alimentadíssima.

Saudades de quando era a professora metida e antipática.
Mas brincadeiras à parte, não sei o que fazer, falar.
O silêncio é sempre a melhor resposta. Mas até quando?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Eu sentei para começar a escrever sobre meu cansaço físico e mental. Dou de cara com o Maradona, morador de rua lá do centro de Niterói, estirado na calçada envolvido em uma poça gigantesca (não é exagero) de sangue. Aquela imagem me perturbou de uma maneira, que eu desisti do meu post egoísta e desisti de postar qualquer coisa. Neste momento estou com ódio do ser humano, aquela imagem não sai mais da minha cabeça. E como acontece com qualquer tipo de morte/morto que eu vejo, eu perco instantaneamente a fome. E eu to sem comer direito desde domingo. E vou continuar.
Eu gostaria de saber que tipo de filho da puta faz isso. Só isso. E os filhos da puta que compartilham essas imagens, esses me surpreendem. São filhos da puta que eu jamais pensei que fosse.
Tá na hora de rever minhas amizades no facebook e deixar um pouco de lado os relacionamentos sociais, melhor sair excluindo e nego virar a cara pra vc na rua do que vc ter ficar vendo coisa que não te diz respeito e te desagrada. Afinal de contas, lembrando sempre... NÃO SOU OBRIGADA.
Meu nível de intolerância com as pessoas ultrapassou qualquer limite do aceitável.
Me tranquem numa jaula, porque eu acho que nesse mundo escroto, a errada deve ser eu, que não compactuo com esse tipo de comportamento nocivo.