sexta-feira, 27 de maio de 2011

A arte de apertar o F.

FODA-SE HCN
FODA-SE GENTE MAL- AMADA
FODA-SE GENTE INVEJOSA
FODA-SE GENTE FÚTIL
FODA-SE GENTE IDIOTA
FODA-SE GENTE MALUCA
FODA-SE PROFESSOR RETARDADO
FODA-SE ALUNO PUXA-SACO
PRINCIPALMENTE,
FODA-SE EU, 
QUE AINDA ME IMPORTO COM ESSAS PORRAS TODAS.
ENTÃO FICA AÍ MARCADO O DIA QUE EU DEIXO DE ME IMPORTAR.

sábado, 21 de maio de 2011

As coisas sempre podem ser diferentes

Tá nas nossas mãos sermos felizes ou não,
tá nas nossas mãos voltarmos atrás.
Sempre... sempre...a hora que der na telha.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Um dia, ei de contemplar as luzes da cidade.
Um dia, eu ganho o mundo.
Porque eu não vim a passeio.
Em alguns lugares, eu to só de passagem.

"Tu serás feliz, Bentinho"
                                  DC - M. de Assis

Foda

(...)
???

sábado, 7 de maio de 2011

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.



Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.



Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Melancolia.

Oi gente! Estou de volta! Depois de uma semana intensa, agitada e emocionante, cá estou.
PC agora só sexta, sábado e domingo, e olhe lá, pq sair chegar em casa e dar de cara com computador de novo é dose.
Enfim. Essa semana foi bipolar. Aconteceu tudo, acertos de contas (tá, quase), gritos e esperneios, muito chororô, lembranças de um acontecimento ruim (quem me conhece sabe o que é), cansaço extremo que me deixa mal, pq eu sei que tem gente que faz mais coisas que eu e tá lá ligadão, enquanto eu, to morta-viva (mas ouso me autoelogiar e dizer que eu sou bastante esforçada).
Em resumo, enredo digno de novela essa semaninha. Eu vivo dizendo aqui no blog que "parei pra pensar", se vcs pesquisarem, é a frase mais recorrente daqui. É pq eu gosto de pensar, nada escapa a minha mente.
Sou do tipo que faço balanço da minha vida dentro do ônibus lotado às 6h da matina, penso no dia de ontem enquanto estou almoçando, penso na faculdade mais tarde quando to trabalhando. Coisa de maluco. Mas isso é bom, e eu percebo que já faz parte de mim. Essa sou eu.
Então, de tanto "parar pra pensar", eu cheguei a conclusões óbvias, outras um pouco difíceis, tomei decisões um pouco sofríveis, mas nos últimos meses devo dizer que tive um rápido crescimento, e tudo isso faz parte do processo de aprendizagem, e da pessoa que me tornei hoje.
Vi fotos da minha infância no facebook da minha amiga e pedi pra ela me mandar por e-mai.
Fiquei com um nó dentro do peito. Onde foi parar aquela menina com o rosto delicado, de traços meigos, doce, que achava que a vida era legal?
Chorei, pq eu vi que ela não existe mais.