domingo, 6 de julho de 2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Nada do que foi, será!

Hoje eu estava fazendo uma "limpa social internética"  e automaticamente revi perfis de gente que há muito não tenho contato. Pois bem, stalkeei todos rs
Eu acho engraçado como algumas pessoas mudaram milagrosamente. Umas positivamente e outras negativamente, graças a Deus a primeira opção foi maioria.
Conforme eu ía lendo, fazia notas mentais, comentários internos do tipo "jura?" ou "você não pode estar falando sério" ou ainda "hahahaha cara, para com isso"
Apesar de achar engraçado, não pude deixar de ficar feliz. A vida segue mesmo. Como segue. E algumas pessoas conseguiram crescer de forma tão bonita! Tão satisfatória! Me lembro de velhas discussões, de brigas feias, de mau entendidos... E me regojizo em ver que isso tudo ficou para trás e coisas boas foram construídas.
Confesso que bateu saudade dessas pessoas. Saudade da convivência, da presença, na pureza mesmo.
Espero de todo coração que estejam e continuem sendo muito felizes :)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ao meu amigo,

Querido amigo,

Se eu pudesse te dar alguns conselhos que você ouvisse, eu daria. Mas como isso não é possível, eis aqui:

Sofra. O mundo vende uma alegria muito fajuta e está sempre nos impedindo de curtir nossa própria dor.  Saiba que você está no seu direito de estar triste, porque em algum momento, será possível olhar para trás e ter a consciência de que você sofreu tudo aquilo que precisava. Abafar nossa tristeza é uma maneira covarde de encarar nossas derrotas.

Chore. Não há nada pior do que um choro reprimido, um soluço abafado. Bote para fora tudo aquilo que por ventura ameace cair.

Há pessoas no mundo que te querem bem. Cerque-se delas. O universo não é povoado somente por canalhas. O melhor antidepressivo é estar ao lado de quem se gosta.

Busque o colo da sua mãe. Não tenha medo. E não importa o quanto você se ache "coroa", você sempre será aquele ser necessitado de sua proteção.

Sair do nosso estado de conforto pode ser essencial para que nós nos reposicionemos diante do mundo, para que nós possamos nos reinventar. Encare seu problema de hoje como um desafio e uma superação amanhã.

Não repense no que poderia ter feito, no que deixou de fazer. Passado é passado e que fique por lá.

Não esmoreça. É muito difícil (eu sei) passar por um período nebuloso, mas não esqueça que sempre haverá um amanhã.

Não deixe que sua guitarra desafine, que sua fonte queime, você tem o poder de colocar tudo em ordem!

Há muito mais coisas que eu queria te dizer.... Mas não é o momento e eu quero respeitá-lo.

Apenas saiba o quanto você é sensacional.

Beijos,
Laísa.

sábado, 14 de junho de 2014

Reinvention II

Oi, sou eu :) Comecei bem porque comecei sorrindo. Ponto para mim!
O que dizer...? Não sei. Queria gritar, não posso. Mas um grito bom, sabe? Daquele que esvazia seus pulmões e te deixa tonto de alegria, desse tipo de grito.
A fase ruim passou. Afirmo com muita tranquilidade, falo disso como quem relata uma receita de bolo. E por que? Porque eu não sou a mesma. De forma alguma. Foi a segunda revolucionada que eu dei em mim mesma desde 2009. E quem me conhece a longo tempo, sabe que do que estou falando. Uma mudança naquele estilo. Sensacional. Desde 2009 para cá, eu afirmo categoricamente que aprendi e mudei muito o meue jeito de lidar com as pessoas. Agora digamos que de março para cá eu tenha entrado em estado de casulo e consegui uma metamorfose brilhante e aperfeiçoei o que já havia revisto. Está sendo muito, muito bom. Digo isso com o coração mais limpo do mundo.
O casulo foi sofrido, pensei que não conseguiria me tranformar em borboleta, na verdade pensei que fosse sair uma borboleta com uma asa deficiente. Me alegro em ter me enganado. Eu precisei passar por tudo aquilo... Eu precisei sofrer perdas e ilusões para enxergar o que me cabia na vida. Eu fui enganada de maneira pouco convencional, fui feita de brinquedo (permiti que brincassem comigo aliás), fui cortês com pessoas que não tiveram a mesma cortesia comigo no final... E sabe o que eu tirei de conclusão? Que eu tenho que deixar passar. Que não necessariamente as coisas precisam de porquês, elas ocorrem e eu tenho que aprender a lidar. Durante muito tempo me fiz todo tipo de pergunta sem respostas, me torturei fisica e psicologicamente para tentar decifrar algo que eu não tinha que ser decifrado. Aprendendo a engolir sapos... Não foi e não está sendo fácil, mas tenho descoberto que sou forte. E sou persistente. E sou uma pessoa boa. E tenho um coração nobre, embora não pareça. Meu maior gesto de nobreza foi demonstrar que mesmo magoada e dilacerada por certas atitudes, aquilo não iria mais consumir meu coração, e que mesmo magoada eu estava libertando o meu e os corações alheios de qualquer outro desentendimento. Eu não quero mais brigar. Aliás, essa briga não é minha. Se houve omissões, algum tipo de armação, terceiras intenções, manipulação, surgiram de alguma abertura, abertura essa que me foi impedida de saber, portanto,     nunca me senti tão livre. Livre das noites de sono perdidas, livre do choro compulsivo a qualquer  hora e lugar ao relembrar certas ocasiões, livre da necessidade de ter que deitar toda vez que sentia vontade de morrer. Liberta. E o processo foi tão simples, que eu mesma me asssustei. Tipo, se foi tão fácil para eu decidir por deixar ir embora tudo que me magoava, porque demorei tanto e porque me causei tantos danos? Só depois tive a resposta. Eu estava em metamorfose. E a metamorfose é doída, implica em perdas do que você é, do que você têm, desfiguração, reclusão, dor... Para que depois disso tudo uma nova forma, mais bonita e mais brilhante tomasse conta daquele oedaço de ser e fizesse todo o sacrifício valer a pena. E não, a transformação não acabou. Me considero saída do casulo, mas ainda não bati asas. Estou aprendendo e mais importante, me apaixonando pela nova Laísa que surgiu. E só depois de entendê-la e aceitá-la é que vou começar a bater asas. Enquanto isso, me alegro em ver minha segunda transformação radical. Talvez uma niva fase, talvez um novo momento, talvez uma nova descoberta. Reaprender a viver, acho que é isso, reaprender a me enxergar e me defender de minhas próprias fraquezas, me amar de firma tão única e exclusiva que minha felicidade dependa só de mim, e que a pessoa, o trabalho, o amigo que venha a partilhar a vida ao meu lado seja complemento. Aí sim, essa pessoa terá a melhor Laísa que qualquer ser humano poderia ter a honra de ter. Mas eu não tenho pressa... Hoje eu sei que pode demorar, mas quando essa pessoa surgir, ela será merecedora de toda minha suada plenitude!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Pode crer


Foi bom te ver de novo aqui
A gente tinha mesmo tanta razão para seguir
Fora o som dessa guitarra
A voz sempre rouca
E o coração na mão

Surpresa certa te encontrar
A tua onda pega bem mesmo em qualquer lugar
Até na esquina do pecado
O que for da vida não nos deterá

Nós somos feitos um pro outro
Pode crer
Por isso é que eu estou aqui
E não há lógica que faça desandar
O que o acaso decidir

Tanta certeza no olhar
Tamanha pressa de chegar a nenhum lugar
Só pra ter essa sensação
De que a vida passa assim como um tufão

Nós somos feitos um pro outro
Pode crer
Por isso é que eu estou aqui
E não há lógica que faça desandar
O que o acaso decidir

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domingo, 11 de maio de 2014

Essa semana eu caí no limbo de novo...
Não tive forças para nada. Foi o que eu disse: um dia de cada vez...
E essa semana foi só derrota.
Não sei calcular a dor que eu to sentindo, só sei que dói, só sei que não consigo suportá-la.
As vezes só consigo me entregar ao choro. Um choro pesado, forte, que me entala, me tira a voz, parece que vai me sufocar.
Aliás, esse é o sentimento que mais tento lutar contra: o sufoco.
Parece que existe uma força muito maior que aperta minha garganta e me faz chorar e cair em sofrimento, parece que é uma força que pressiona meu coração até ele ficar esmagado...
É isso que sinto.
Quando acho que to vencendo, eu me deparo com a derrota.
Quando eu vejo algum fio de esperança, eu me deparo com a desilusão.
Quando eu acho que to conseguindo me reerguer, alguma coisa me derruba quase que instantaneamente.
Eu não to conseguindo sozinha. Eu acho que não consigo mais. Eu não to cabendo mais nesse mundo.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Só sei.

Só sei que nada sei.
É importante que vc lembre disso todos os dias. Não temos certezas de nada nessa vida.
Eu precisei passar pelo fundo do poço para aprender que não sei nada, de fato.
Você não é o que planeja. Seus planos podem para sempre continuar sendo apenas planos.
Não sofra com isso.
"Imagine all the people living for today". Se vocês soubessem que o nosso "hoje" é
presente da vida... Seríamos seres mais satisfeitos. Essa é a questão.
O ser humano é um eterno insatisfeito. Nunca tá bom, nunca se acha completo. E quando
vai ver, jogou coisas importantes fora, pro alto, em troco de... Nada.
Eu tava fazendo exatamente isso. Eu conheço gente que faz isso e me dei conta que tava
fazendo também. Parei de me sabotar. Meu presente é um presente mesmo.
Uma das piores sensações da vida é a de acordar e mentalizar "por que estou acordada?"
E de dormir, agradecendo por ter passado por aquele dia, mas sofrendo pela ideia do
amanhã. Nunca mais.
Precisei ficar doente para exteriorizar meu pior lado. Minhas piorescaracyerísticas,
meus piores pesadelos, piores demônios. Eu não tava bem. Não fiz bem.
Psssei pela culpa, mas hoje eu enxergo que precisei passar por tudo isso para rever
as coisas, as pesssoas. Revi quem é quem, de verdade. Quem me apoiou e que, saiu
à francesa. De início, fiquei mal e pedia pela morte todos os dias. Mas depois me senti
grata. Se nada disso acontecesse, eu teria impressões equivocadas de muita gente até hoje.
Tudo é aprendizado. Tudo foi aprendizado. Tudo está sendo aprendizado.
Eu não controlo nada.
Eu vivo. Um dia de cada vez, igual ex-viciado. Porque quando se cai em depressão,
você não tem noção de vencer o dia, você anseia o amanhã e sofre pelo ontem.
Eu sofri. Sofri para caralho, meu coração conheceu a pior dor. Não digo que ele não doa ainda,
mas hoje eu consigo dizer para mim mesma: acalma esse coração, Laísa. Tenha fé em Deus.
Deus. Me reencontrei com ele, com as raízes da minha fé. Ele tem me sustentado. Estou de pé graças a ele.
Deus me perdoou por todo o tempo que dei as costas a ele. E me resgatou. Me revigorou e renovou minhas forças.
Só tenho a agradecer, de peito aberto, de coração limpo, a todos aqueles que se fizeram presentes na minha vida nesse momento. A ajuda dessas pessoas foi fundamental. Mesmo. Gratidão eterna. Devo uma a todos vocês. Os amo.
Resolvi escrever isso hoje, porque tive minha primeira noite de sono boa, em muito tempo. Sem remédio e sem chá. Deitei, dormi e descansei. Uma das pequenas vitórias que tenho conquistado.
Felicidade parece ser isso.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ame o ser humano

Prometi que meu primeiro post de 2014 seria do meu pc, da minha casa nova. Furei. Hoje eu tenho mais vontade, tenho necessidade de escrever e botar para fora o que tá me sufocando. Eu queria chorar, mas acho que uma lágrima pra descer, deve haver merecimento. Não é o caso.
Mais um fracasso. Mais um final infeliz. Mais um desengano.
Eu não sei porque atraio isso pra minha vida. Na verdade, eu acho que nasci pra ser sozinha. Não vejo solução. Eu to cansada. Cansada. Não quero mais passar por isso. Mais um plano água abaixo, mais um ano que eu achei que seria "a minha vez" e não foi. Eu preciso parar com essa mania escrota de achar que as pessoas são aquilo mesmo que aparentam, que elas não tem um lado sombrio no coração, que elas não provocam tristeza em mim, que elas nunca serão capazes de me magoar. To tão de saco cheio das mesmas coisas, mesmas situações, mesmas desculpas que não colam.
É a mesma cobardia, é o mesmo "lavar de mãos". A pessoa solta a pérola e eu que me fodo. Sempre! Mas será possível que eu nunca vou aprender? Será possível que nada dará certo pra mim? Será que a minha sina é buscar algo que não existe mais? Por que? Por que? Por que ainda insisto se eu sei que eu sempre me ferro no final?
Eu sou do tipo de pessoa julgada por qualquer coisinha. Tem gente que acha que sabe tudo sobre mim. Sabe de nada. Porque não conhece meu coração. Nele as coisas acontecem e eu que me viro para dar conta.
As más experiências me ensinaram que: As pessoas se apaixonam pela fantasia. Vivem a melhor ilusão da vida delas, porque viver uma ilusão é a coisa mais gostosa. Tudo dá certo, nada é estranho, aquela ideia fantasiosa de "para sempre" surge nessa fase. Só que como toda fantasia, um dia ela acaba. E aí, sobra o ser humano. E eis que aparece o desafio. Amar a fantasia é gostoso e todo mundo sabe de cor, porque tá travestido de flores, cartões, mensagens fofas, carinho intencionados, ações milimetricamente estudadas para dar certo. Só que quando isso cai por terra sobra o ser humano. E ele não costuma ser interessante, afinal, quem amaria uma pessoa cheia de defeitos? Gente lidando com gente, na mais pura humanidade. Aí sim, é amor. Ah, aí rola casamento. E filhos. E família. Porque é com o ser humano e no ser humano que você deposita seu coração. Não na fantasia. Dar seu coração na fase da fantasia é mole. Se apaixonar por alguém que não é você, pensa diferente de você, quer outras coisas, e mesmo assim você entrega seu coração na mais bela bandeja de prata. Então você ama o ser humano, com toda a faceta sombria que ele carrega. E isso é sublime.
O foda disso tudo, eu aprendi a amar o ser humano. Mas nenhum ser humano, até hoje, aprendeu a me amar. E é aí que eu me vejo na luta mais solitária da minha vida.