sábado, 14 de junho de 2014

Reinvention II

Oi, sou eu :) Comecei bem porque comecei sorrindo. Ponto para mim!
O que dizer...? Não sei. Queria gritar, não posso. Mas um grito bom, sabe? Daquele que esvazia seus pulmões e te deixa tonto de alegria, desse tipo de grito.
A fase ruim passou. Afirmo com muita tranquilidade, falo disso como quem relata uma receita de bolo. E por que? Porque eu não sou a mesma. De forma alguma. Foi a segunda revolucionada que eu dei em mim mesma desde 2009. E quem me conhece a longo tempo, sabe que do que estou falando. Uma mudança naquele estilo. Sensacional. Desde 2009 para cá, eu afirmo categoricamente que aprendi e mudei muito o meue jeito de lidar com as pessoas. Agora digamos que de março para cá eu tenha entrado em estado de casulo e consegui uma metamorfose brilhante e aperfeiçoei o que já havia revisto. Está sendo muito, muito bom. Digo isso com o coração mais limpo do mundo.
O casulo foi sofrido, pensei que não conseguiria me tranformar em borboleta, na verdade pensei que fosse sair uma borboleta com uma asa deficiente. Me alegro em ter me enganado. Eu precisei passar por tudo aquilo... Eu precisei sofrer perdas e ilusões para enxergar o que me cabia na vida. Eu fui enganada de maneira pouco convencional, fui feita de brinquedo (permiti que brincassem comigo aliás), fui cortês com pessoas que não tiveram a mesma cortesia comigo no final... E sabe o que eu tirei de conclusão? Que eu tenho que deixar passar. Que não necessariamente as coisas precisam de porquês, elas ocorrem e eu tenho que aprender a lidar. Durante muito tempo me fiz todo tipo de pergunta sem respostas, me torturei fisica e psicologicamente para tentar decifrar algo que eu não tinha que ser decifrado. Aprendendo a engolir sapos... Não foi e não está sendo fácil, mas tenho descoberto que sou forte. E sou persistente. E sou uma pessoa boa. E tenho um coração nobre, embora não pareça. Meu maior gesto de nobreza foi demonstrar que mesmo magoada e dilacerada por certas atitudes, aquilo não iria mais consumir meu coração, e que mesmo magoada eu estava libertando o meu e os corações alheios de qualquer outro desentendimento. Eu não quero mais brigar. Aliás, essa briga não é minha. Se houve omissões, algum tipo de armação, terceiras intenções, manipulação, surgiram de alguma abertura, abertura essa que me foi impedida de saber, portanto,     nunca me senti tão livre. Livre das noites de sono perdidas, livre do choro compulsivo a qualquer  hora e lugar ao relembrar certas ocasiões, livre da necessidade de ter que deitar toda vez que sentia vontade de morrer. Liberta. E o processo foi tão simples, que eu mesma me asssustei. Tipo, se foi tão fácil para eu decidir por deixar ir embora tudo que me magoava, porque demorei tanto e porque me causei tantos danos? Só depois tive a resposta. Eu estava em metamorfose. E a metamorfose é doída, implica em perdas do que você é, do que você têm, desfiguração, reclusão, dor... Para que depois disso tudo uma nova forma, mais bonita e mais brilhante tomasse conta daquele oedaço de ser e fizesse todo o sacrifício valer a pena. E não, a transformação não acabou. Me considero saída do casulo, mas ainda não bati asas. Estou aprendendo e mais importante, me apaixonando pela nova Laísa que surgiu. E só depois de entendê-la e aceitá-la é que vou começar a bater asas. Enquanto isso, me alegro em ver minha segunda transformação radical. Talvez uma niva fase, talvez um novo momento, talvez uma nova descoberta. Reaprender a viver, acho que é isso, reaprender a me enxergar e me defender de minhas próprias fraquezas, me amar de firma tão única e exclusiva que minha felicidade dependa só de mim, e que a pessoa, o trabalho, o amigo que venha a partilhar a vida ao meu lado seja complemento. Aí sim, essa pessoa terá a melhor Laísa que qualquer ser humano poderia ter a honra de ter. Mas eu não tenho pressa... Hoje eu sei que pode demorar, mas quando essa pessoa surgir, ela será merecedora de toda minha suada plenitude!

Nenhum comentário:

Postar um comentário