quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eu ando triste. Aquela tristeza fininha, que gruda, difícil de curar, que tira as medidas da minhas lucidez, que me faz olhar ao meu redor e não enxergar encaixe pra mim.
Aquela agonia de se sentir em uma multidão de gente, te solicitando o tempo todo, chamando seu nome inúmeras vezes, te deixando louca de tanto ouvir vozes. Essa sou eu.
Aquela confusão mental de só se sentir bem só quando a solidão te faz compania, quando você escuta aquelas músicas chiclete dos anos 90 e lembra de alguma memória boa.
Minha tristezaé filha órfã daquela mãe sacana que preferiu a vadiagem e deu pra uma tia doida criar.
Meu problema é essa tristeza que me adoece, que me impede de ajudar quem precisa de ajuda.
Minha chateação é ver que ninguém mais olha por mim. Olham pra mim, mas não cuidam de mim.

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