sábado, 18 de julho de 2009

(...)


''...C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore.
Serais ce possible alors ?...''

Eu não quero mais pensar, mais refletir. Eu estou a ponto de enlouquecer.
Chutei o balde. Meus crimes de amor serão para sempre, guardados.
Não quero mais revoltas, nem tentativas vãs de felicidades medíocres,
o meu maior vício é tentar voltar sempre ao ponto de partida, como se minha vida fosse algum tipo de roda gigante.
Mas...
girei demais. Fiquei tonta. Quase vômitei.
Saí disso tudo de cabelos na cara, trocando as pernas, bêbada.
Talvez afogada num monte de entulho, porcaria.
Emergi.
Não sou mais eu.
Hoje coexiste um outro ser dentro de mim.
E eu tenho medo disso.
Sinto-me desprotegida e com medo de mim mesma.
Talvez eu volte a me afogar.
Quem sabe eu não volte?

(...)

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