quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Só o amor. Só com amor.

Hoje é/foi finados. Fui ao cemitário de Inhaúma e pensava todo o tempo: ''Quanta dor junta, meu Deus''.
Eu não sou religiosa. Eu creio em Deus. E ele me basta. Mas ficava olhando toda aquela gente e via suas expressões de dor, as lágrimas, alguns contidos, outros não. Mas eu quero falar de amor. E de amor de forma ampla. Tá, eu sempre sou tendenciosa, mas sigamos.
Hoje fui ao cemitério pra prestar uma homenagem a alguém que já se foi,seu Gelson, pai do André. E vi a dedicação dele, o carinho, a atenção em limpar tudo, deixar bonitinho, bem florido, essa é a maior demostração de amor. Isso é mais que comovente, isso é a maior prova de que amor, ultrapassa qualquer barreira, limite, mundo, universo.
Estava refletindo no ônibus quantas vezes nós somos tomados pela morte do amor em nossas vidas.
Realmente, como diz o velho ditado: ''Só não há solução pra morte''.
Quantas pessoas não tiveram perdas significativas e não tiveram um túmulo pra visitar e colocar flores e depositar lembranças doces? Acho que essa morte é a pior de todas. É morte do que é vivo. A morte do que tentamos matar, todos os dias.
Se para tudo há solução, menos pra morte, então, nada de se lamentar. O amor constrói tudo. É possível renovar os sentimentos. Podemos e devemos mudar nossas atitudes. Não podemos viver como zumbis. Enquanto houver ar, haverá a tentiva eterna de viver.
E a morte da compaixão? E a morte do respeito? E a morte da confiança? Deve haver choro? Lamentação? Fico me questionando, sabe.
Quando há a morte do amor, o que fazer?
Pois se pra morte não há jeito, o que fazer com a falta de amor?
Aprendamos que o ser humano só evolui, só é feliz, com amor.
Só o amor. Ao próximo, a si, a vida.
Sem amor eu nada seria.

Ps: Confesso que hoje eu senti uma dorzinha chata ao lembrar do meu avô. Mas graças a Deus estava rodeada dos meus, e isso me confortou.

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