terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que vou escrever aqui não tem nada a ver com nada. Mas escrevo assim mesmo.
Na nossa vida, seja ela profissional, pessoal, temos sempre que lidar com as adversidades, com o medo, com o incerto. Muitos são os que nos colocam pra baixo, muitos são os que desejam o que você tem, mesmo que o vc tenha seja pouco. É do ser humano querer o que ñ é seu, isso ñ te torna mau, te torna mesquinho, mais nada.
Então, qd eu me deparo com situações de conflito, eu gosto de me isolar, ouvir uma música, comer td q tem na geladeira e pensar (eu penso muito)... Nem sempre a reposta aparece de prontidão, mas eu sempre sei o que fazer na hora.
Tenho andado um pouco desiquilibrada ultimamente. A certeza de que passarei nas matérias na faculdade vem ao msm tempo da incerteza de saber se concluirei minha monografia esse ano ainda. Tenho só dois meses. As vezes acho que escrevo muito, e me animo. Aí vem aquela ressaca, e não escrevo nada. Será isso possível?
Tenho considerado esse fim de ano um dos mais importantes na minha vida. Se não, o mais importante. Vou ficar um ano desempregada? Vou pra Londres? Vou morar em João Pessoa? Tudo já passou pela minha cabeça. Por mais que eu reflita, não acho resposta. Achei que ano que vem seria O ANO pra mim. Casaria, logo engravidaria, teria uma vidinha burguesa e feliz.
Não posso fugir do que o destino me reserva. Mas também não posso ser passiva a ponto de perder as coisas que amo, como venho perdendo. Não é justo comigo, conosco.
Me prometi não mais chorar certas pitangas aqui, pq me deixaria mais vulnerável do que já estou. Mas se quer saber, ligo um foda-se pra vc. Ria da minha desgraça, ou chore, ou simplesmente pare de me perseguir.
Se conseguir fazer tudo que quero em dezembro eu vou dar uma sumida... não me acharão nem no meu aniversário. Sabe? Ando carente dos meus verdadeiros amigos. Mas tds tem suas vidas pra cuidar, já não reclamo mais. Deixo estar.
A última vez que chorei foi pq o Gabriel me deixou esperando ele em casa pra ver o jogo na casa dele, com seus familiares. Isso nunca me aconteceu. Mas tb me mostrou a necessidade de pensar mais em mim do que em nós, ou em nele.
Percebi que por ser uma namorada permissiva com meus namorados, muitas vezes fiquei infeliz, não fui autêntica, não fiz feliz. Por medo de perder. Hoje eu não tenho mais medo de nada, até pq o que eu tinha pra perder, eu já perdi e acho que não recupero mais.
Mas eu ainda tenho fé.
Nunca desistirei de me superar. De ir além.

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