quarta-feira, 29 de junho de 2011

Hoje, durante o banho, eu pensei sobre milhares de coisas!
Parece que eu pensei desde o período que tava na barriga da minha mãe até hoje.
É que são tantas coisa sabe? Engraçado que todo o pensamento que tive no chuveiro eu não conseguirei colocar exatamente aqui. Foi uma epifania, feito um estalo.
O nome do meu blog chama-se ''Criar, Recriar, Reinventar'' pq é necessária a mudança.
E fazendo um balanço beeeem crítico da minha breve vida, eu reparei que todas as mudanças, por mais sofridas que elas tenham sido, foram indispensáveis pro meu crescimento como ser humano. Apesar de algumas situações, não deixaria de fazer nada do que eu fiz. Isso faz parte do meu amadurecimento.
Aliás, amadurecimento. Palavra grande, com significado mais extenso ainda. Não sou madura. Talvez nunca venha a ser. Eu também tenho defeitinhos de estimação, gosto de cultivá-los. Acha q só vc tem? Não.
Eu estou menos imatura. Isso eu posso afirmar com certeza. Até pq, os meus defeitos também fazem parte deste meu EU em eterna construção.
Eu nunca serei a filha perfeita, a neta perfeita, a irmã perfeita, a namorada perfeita. Não sei se a esposa e mãe perfeita. O erro é a continuação da minha existência.
Então a Epifania se deu assim. Raios! Eu não tenho que mudar p* nenhuma. Nem ninguém tem que mudar nada. A tolerância tb é uma forma de amor. E ficamos assim.
Então, eu fui criada... fui recriada, e estou em constante reinvenção. Porque eu sou a própria metamorfose ambulante, e eu sou feliz dentro desse liquidificador imaginário.
Algumas vezes, eu paro, olho o céu, e me transporto até ele. Mas o meu céu é um campo verde-vivo. Tem cheiro de flor, Tudo brilha, e desse lugar que eu criei, eu vejo os outros, as coisas, e assim, determino minha forma de agir. Não à toa eu digo que não sou deste mundo. Não posso ser mesmo. Eu sou uma criatura muito estranha. Mas o meu estranhamento é fundamental pra minha re-construção.
Quem me dera ser uma estrela do mar. Como no filme. Aliás, como na vida real. Ela se regenera. Eu estou o tempo todo me fazendo uma nova Laísa. Nova, com pedaços antigos. Velhos hábitos nunca mudam.
É, eu sou tudo isso. E sou séria, ao mesmo tempo que tenho uma molecagem sem igual. Eu afirmo com categoria que sei levar alegria as pessoas. Ou o "caos". Como preferirem.
Caótica, alegre, moleque, consumista, viajante, ainda assim, Laísa. Mulher, menina,  estudante, professora, admiradora das Artes.
Eu mudo, eu sofro, mas eu ainda amo.





Caralho, filosofei.
Beijos
*Eu

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