quarta-feira, 30 de maio de 2012


A Oração

É preciso saber orar, e toda a força está também na razão. Use vossa fé, e que seja sincera e que seja puro o vosso coração.

Confie em Deus. Confie mesmo que as coisas estejam a lhe correr mal. Confia, pois nosso Criador é sábio e justo, e se nos faz pelejar, saiba Irmão que o sofrer não vem de Deus, lhes esclareço que o nosso passado, por vezes tão devedor, e por aqueles que prejudicamos, está gravado no éter do universo escondido nas dobras do tempo. 

E Deus não nos condena, entretanto nos faculta resgatar a dívida aos Irmãos que prejudicamos mediante provações. A marca do que realizamos no passado está em nosso perispírito e estes pontos negativos só desaparecerão quando uma a uma resgatarmos estas dívidas. Então Irmãos, aprendam antes a agradecer a oportunidade que Deus nos dá, pois esquece que a dor pode ser apenas uma passagem que lhes levará ao Amor. Ao Amor que vós ainda não conheceis na medida em que não aprenderam a amar e blasfemas, de forma egoísta, quando diz: “Deus é injusto”.

Ora, lhes digo: Injusto são voces. Profundamente injustos e ingratos.
Pode haver injustiça num pai que envia o filho a escola e confiante, o amoroso pai o aguarda findo o aprendizado, para o abraçar pela vitória dos estudos realizados. E qual surpresa, o pai constata que o filho durante anos desviava-se do caminho para ir ter com outros em diversões vazias. Decepcionado o Pai sofre, e com o coração em pedaços o põe numa escola interna, onde rígidos professores tratarão de que o filho compareça as aulas e realize as suas provas.

Irmãos, não precisa que lhes diga, que somos este filho vadio, mas que o Pai, por amor, não o apartou da sua proteção, e sim lhes deu outra oportunidade.
Irmãos, lhes digo, lhes esclareço, para aqueles que ainda não entenderam:

A escola Irmão, a escola interna é o planeta Terra, os rígidos professores são a dor e suas provas.

Irmãos, insisto, e lhes digo, muitos de vós são como este filho: omisso, leviano, sem honradez, e quando e qual filho mimado, se não lhe faz a vontade, insulta o pai. E qual insulto injusto e grave pode um Pai ouvir de um filho que tanto ama: “Pai sois injusto e me abandonastes”.

Irmãos medi bem, meditei bem vossas palavras e ações. Não somos o que pensamos para questionarmos os desígnios de um Pai, muito menos do Pai Maior, que é todo Amor e Misericórdia para com os filhos. Não sejas rasos em vossos julgamentos e palavras. Aprendam Irmãos.

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